“O para sempre é relativo. Você está ai, comendo um cheeseburger com bastante ketchup e morre. Morre. Então é esse o propósito de vida, morrer? Somo desde pequenos intruidos que, ao fazermos uma opção, descartamos outra, e outra, e mais outra, e assim vamos tecendo essa teiaque convencionamos a chamar de vida. Então é isso? Somos fardados a seguir por essas estrada escura e tortuosa, chorar por desamores, fazer um tratamento dentário, dar um fora naquele menino, comer e depois se martirizar por ter comido, passar vergonha em público, estudar sete anos, sorrir, decorar as regras de linguagem, ou números romanos, pra nada? Por que não botam na nossa certidão de nascimento ou no intervalo da novela das oito que é pra viver? Viver no sentido metafórico da palavra. Se basear na própria experiencia errante. Aproveitar o máximo o poder da beleza, ou então, você só vai entender o poder da beleza e juventude quando se depara com aquelas fotos opacas, ou quando a mesmo já tiver se apagado. Vai percebeste que daqui vinte anos não adianta invocar Afrodite ou compra cremes franceses para o rejuvenescimento da pele, ou até mesmo tratamentos italianos, daquele que você nem conhece mais acha que só porque é caro é bom. As mesmas portas que se abriram, se fecharam. Por que simplesmente não vem atrás do marshmallow “Não se preocupe com o futuro. Preocupação é tão eficiente quanto comer chocolate pra resolver um punhado de lições de matemática?” Cante, desde The Beatles à Aborto Elétrico, ou até mesmo Rita Lee. E não seja imprudente como o coração alheio, esqueça as brigas, a inveja, guarde as cartas de amor, e deixe numa gaveta as contas pagas, prevenir é melhor que remediar. Repita aquela sobremesa de chocolate que você ficou com vontade, e espere o sinal verde pra atravessar. Deixe-se levar, não se preocupe com o que fazer da vida, lhe garanto que as pessoas mais interessantes que conheço, até hoje nem sabem. A vida é o x da questão, e daquelas bem complicadas. Talvez você a resolva, talvez não. Viva. Não se auto congratule, não se martilhe, nem seja tão severo consigo mesmo, tuas costelas foram feitas para proteger-lhe, não suportar o mundo. Viva vivendo. Porque afinal, tudo mundo acaba morrendo mesmo.”
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